O município com maior taxa de mortalidade a 31 de Dezembro de 2013 era Vila Velha de Ródão (Castelo Branco), com 28,8 óbitos por mil habitantes, um número quase três vezes superior à média nacional e cinco vezes maior do que o município de Vizela, o que menos mortes (5,7) apresentava por mil habitantes.
Alcoutim, no interior algarvio, junto à fronteira espanhola, registou 28 óbitos por mil habitantes, Crato e Gavião, ambos em Portalegre, registaram, 26,1 e 25,5, respectivamente, e o Sabugal, no distrito da Guarda, 25 mortes por cada mil habitantes.
Outros 19 concelhos, todos do interior, apresentam dados duas vezes superiores à média nacional: dez no interior Centro, nos distritos da Guarda (Almeida e Figueira de Castelo Rodrigo), Castelo Branco (Oleiros, Proença-a-Nova, Vila de Rei, Idanha-a-Nova e Penamacor), Santarém (Mação), Leiria (Pedrógão Grande) e Coimbra (Pampilhosa da Serra), sete no Alentejo (Alter do Chão, Arronches, Fronteira, Mora, Nisa, Almodôvar e Viana do Alentejo) e dois em Bragança (Freixo de Espada à Cinta e Vimioso).
Já a taxa bruta de natalidade, cuja média nacional se cifrava, no final de 2013, em 7,9 nascimentos por mil habitantes, foi largamente ultrapassada no município de Ribeira Grande (Açores), líder a nível nacional, com 12,8 nascimentos por cada mil pessoas.
Alvito (11,4), Odivelas (10,9), Campo Maior (10,5), Lisboa (10,3), Alcochete e Montijo (ambos com 10,2) seguem-se na lista que inclui ainda, acima dos dez nascimentos por cada mil habitantes os concelhos da Amadora e Loures.
No extremo oposto, Torre de Moncorvo, com 2,5 nascimentos por mil habitantes, foi o município onde a taxa bruta de natalidade foi menor em 2013, seguido de Vila Velha de Rodão (que possui a mais alta taxa de mortalidade), Miranda do Douro (3,4) e Vila Pouca de Aguiar (3,6).
Ainda de acordo com os dados do INE, o concelho do Corvo, nos Açores, registou em 31 de Dezembro 2013, face a 2012, um saldo natural (que mede a relação entre os nascimentos e os óbitos) de zero.
A população do Corvo aumentou 15 pessoas no mesmo período – de 448 para 463 – à custa da chegada à ilha de 15 novos habitantes, tendo-se registado três nascimentos e três óbitos.
Lusa/SOL