Foi todo um momento mágico. O Brasil coube todo no estádio, Castelão, em Fortaleza, e parou quando Neymar subiu – 198,7 milhões sustiveram a respiração. Neymar, camisola 10, fez de Pelé, Ochoa fez de Banks. AQUI ESTÁ O MOMENTO.
Estávamos no segundo tempo e todo o jogo do Brasil parou ali, naquelas mãos. Guillermo Ochoa disse-o no fim – “Foi o jogo da minha vida”. E lembrou o essencial, “num Mundial e contra os melhores”.
Márquez, esse eterno capitão do México (pela quarta vez seguida em Mundiais carrega a braçadeira) foi a voz de comando e o primeiro a proteger Ochoa.
Enquanto Neymar carregava e lutava contra as luvas mexicanas, o México espreitava o contra-ataque. Aí, os remates silvavam e assustavam Fortaleza. Mas Júlio Cesar mostrava controlo.
Com Fred e depois Jô (dois atacantes menores num Brasil maior), sem Hulk, lesionado, Oscar er a mente por detrás de Neymar.
Mas ficou tudo em branco. Porque Ochoa quis e as suas mãos mandam. E porque a história recente nos ensinou que é assim: o México é a besta negra do Brasil nos últimos 15 anos, venceu sete dos últimos 13 duelos (perdeu apenas quatro. Com um guarda-redes destes e esta história estava-se à espera de quê?
FICHA DE JOGO
Brasil-México, 0-0
Estádio Castelão, Fortaleza.
Equipas
Brasil
Julio César, Dani Alves, Thiago Silva, David Luiz, Marcelo; Paulinho; Luiz Gustavo; Ramires, Oscar, Neymar; e Fred.
Suplentes
Jefferson, Fernandinho, Maicon, Hulk, Dante, Maxwell, Henrique, Hernanes, William, Bernard, Jô, Victor.
México
Ochoa, Aguilar, Rodríguez, Márquez, Héctor Moreno, Layún; Héctor Herrera, Vázquez, Guardado; Peralta e Giovani.
Suplentes
Corona, Salcido, Peña, Diego Reyes, Marco Fabián, Raúl Jiménez, Alan Pulido, Talavera, Chicharito, Miguel Ponce, Isaac Brizuela, Javier Aquino.
Árbitro
Cuneyt Cakir (Turquia)
Assistentes
Bahattin Duran (Turquia)
Tarik Ongun (Turquia)
4.º árbitro
Svein Oddvar Moen (Noruega)
TEMPO
(nublado)
28°CT
27m/s vento
66% humidade
SOL