O problema é que, na sua subserviência internacional, querendo nisto antecipar-se à UE, obriga só os pescadores portugueses. O que fará naturalmente a UE demorar ainda mais a medida a nível continental. Tanto mais que a maioria dos pescadores em águas portuguesas parece serem estrangeiros, sobretudo espanhóis, que têm uma capacidade industrial de pesca que deixa os nossos pobres pescadores artesanais a léguas, e podem continuar assim a destruir os fundos marinhos nacionais, sem sequer precisarem de o fazer nas águas espanholas.
Ambiente contra pesca de arrasto
O Governo português proibiu a pesca de arrasto, que destrói dramaticamente os fundos marinhos – entusiasmando os ambientalistas.
