Bélgica e Rússia (ex-URSS) são dois velhos conhecidos. É o duelo que mais vezes se repetiu em fases finais – por cinco vexes – entre países que nunca foram campeões. A grandeza do Maracanã (já foi maior quando levava 200 mil pessoas, agora não passa das cem mil) recebeu-os com agrado. A Bélgica tem uma geração de classe, a Rússia nunca falhou com o seu passado entre a glória e o fracasso, parece um equilibrista. Mas agora parece estar prestes a cair.
Depois do empate com a Coreia, os russos precisavam de uma vitória. Deteve as peças-chave dos belgas até onde conseguiu. Só não contou com aquele final.
Hazard, essa estrela que cintila no Chelsea, já tinha atirado ao poste num livre perto do fim. Hazard passou pelo Lille antes de rumar a Londres, jogou no emblema francês entre 2007 e 2012, precisamente no ano em que Divock Origi chegou ao clube. E foi ele o autor do único golo do jogo. A passe de quem? Hazard. Merci Lille.
Origi (19 anos e 65 dias) é o jogador belga mais novo de sempre a marcar num Campeonato do Mundo. E fê-lo fresquinho, saindo do banco, direitinho para a sua terceira internacionalização.
É o terceiro da Bélgica assim. O último país que o conseguiu, foi campeão (Itália, em 2006). Há que manter a esperança.
FICHA DE JOGO
Estádio Maracanã, rio de Janeiro.
Golo
1-0 por Origi, aos 88'.
Equipas
Bélgica
Courtois, Alderweireld, Vermaelen, Kompany (c), Witsel, De Bruyne, Fellaini, Lukaku, Hazard, Mertens e Van Buyten.
Suplentes
Mirallas, Defour, Mignolet, Bossut, Divock Origi, Lombaerts, Dembélé, Januzaj, Vanden Borre, Chadli, Ciman, Vertonghen.
Rússia
Akinfeev, Kozlov, Ignashevich, Kanunnikov, Glushakov, Kokorin, Berezutskiy, Shatov, Samedov, Fayzulin e Kombarov.
Suplentes
Lodigin, Zhirkov, Granat, Mogilevets, Ryzhikov, Ionov, Eshchenko, Semenov, Denisov, Schennikov, Kerzhakov, Dzagoev.
Árbitro
Felix Brych (Alemanha)
Assistentes
Mark Borscj (Alemanha)
Stefan Lupp (Alemanha)
4.º árbitro
Carlos Vera (Equador)
TEMPO
Com nuvens
24°C
8m/s vento
73% humidade
SOL