O director do Hospital de S. João, no Porto, e 66 outros directores clínicos da unidade demitiram-se, não por melhores regalias pessoais, mas por condições de saúde pública. Preocupado, o ministro recuou, e permitiu que o Hospital de S. João use 2.200 milhões de euros do seu capital social, para satisfazer algumas reclamações dos médicos, que dizem sobretudo respeito à saúde pública: podem contratar pessoal indispensável (para o serviço de urgências e para o Bloco Central), e também alguns equipamentos essenciais (como, por exemplo, ventiladores cárdio-respiratórios).
As demissões ficaram suspensas por 3 semanas. De qualquer modo, vale a pena tentar e esperar, mas a este Governo não se pode dar crédito total.