Colômbia de Jackson não foi na Honda do Japão

Até deu para a Colômbia estrear o guarda-redes mais velho que alguma vez disputou um Mundial: Faryd Mondragón, um veterano das balizas com ‘apenas’ 43 anos e três dias – o anterior recorde pertencia ao camaronês Roger Milla (42 anos e 39 dias). E a tarde foi de festa para os cafeteros: uma goleada ao Japão (4-1), uma exibição…

Colômbia de Jackson não foi na Honda do Japão

Registo dourado para os pupilos de José Pékerman. Três jogos, três vitórias, nove golos marcados e apenas dois sofridos. Apuramento garantido para a próxima fase e a confirmação de um ataque de sonho: Jame Rodríguez, Jackson Martínez e Quintero, uma tripla bem conhecida do futebol português. A Colômbia tornou-se assim o 4.º país sul-americano a iniciar o Mundial com três triunfos, atrás do Brasil (seis vezes), Argentina (três vezes) e Uruguai (duas vezes).

Jackson Martínez, avançado do FC Porto, recebeu a distinção de homem do jogo pela FIFA, com dois golos em quatro remates à baliza adversária. Muito por 'culpa' de James, que esteve em destaque na partida com duas assistências e um tiro certeiro. O médio do Mónaco tornou-se o primeiro colombiano a concretizar tal proeza num jogo do Mundial. O registo goleador na fase de grupos permitiu ainda aos cafeteros superarem o seu recorde de golos numa só edição da Copa (o melhor registo anterior era de cinco tentos em 1962).

Okazaki ainda fez o golo de honra para o Japão, que na altura dava o empate a uma bola, mas a formação de Alberto Zaccheroni teve sérias dificuldades em suster o ímpeto ofensivo dos colombianos. Acabaram goleados e deixam os relvados do Brasil no último lugar do Grupo C.