Shaqiri, o número que faltava

Era o dele – o de Xherdan Shaqiri – o número que faltava neste Mundial. Todos os outros números, do 2 ao 22,  já tinham tido direito ao seu momento de glória. O 23, o de ‘Shaq-Attack’, estreou-se em grande: um hat-trick. E acabou com várias discussões pendentes. A próxima é já com a Argentina.

Shaqiri, o número que faltava

A outra discussão arrumada é a de que Shaqiri não era o jogador mais baixo no estádio – estava lá, no banco é certo, mas conta, Marvin Chávez (o suíço com 1,67m e o hondurenho com 1,56m). Depois a outra luta.

A do grupo. A Suíça precisava de vencer para não depender da França, que precisaria de derrotar o Equador. E fez bem porque os franceses não ganharam e, não fosse Shaqiri, os suíços ficariam pelo caminho.

Há mais lutas. E ele está lá. A dos melhores marcadores – além de ter mais golos que a equipa de Portugal inteira – está a um golo de Neymar e Messi (os dois com quatro). Mas de Messi, pode já ajustar contas, pois é o seu próximo adversário. Para já perde em golos e em altura (Leo mede 1,69m)..

Destes três golos que marcou, ganha o primeiro, pelo belo efeito.

Refeito o orgulho dos suíços, depois da goleada 5-1 sofrida ante a França, a felicidade.

Claro que há outra lutas que o pequeno Shaqiri, nascido no Kosovo e de etnia albanesa (a sua família emigrou para a Suíça quando ele era bebé), não pode travar. Marcou o 50.º hat-trick dos Mundiais (o segundo deste Mundial, depois de Muller ter feito um a Portugal), numa lista em que os míticos Kocsis, Gerd Müller, Batistuta e Fontaine somam dois cada um. Ainda vai a tempo.

As Honduras, bem, são outros recordes. Somaram a terceira derrota e saem do Mundial apenas com um golo marcado.

 

SOL