Dos meus 8 filhos, 4 já marcharam ou se preparam para marchar, por não acreditarem no futuro do pais. Fazem o que se chama votar com os pés. Eles e muitos milhares de outros. Dados oficiais indicam que no ano passado saíram 54 mil portugueses para emigração permanente, mais 74 mil para temporária. Fora a quebra de nascimentos em 2013 (-7,9%), relativamente a 2012, em grande parte devido ao pânico que as mulheres têm de ser despedidas (uma das minhas filhas também usa esse argumento para evitar bebés).
Nesta situação, ouvir membros do Governo vangloriarem-se por falsas e irrisórias diminuições do desemprego em Portugal é realmente imoral.