Costa Rica, a sobrevivente

No “grupo da morte”, a Costa Rica foi a assassina. Não só sobreviveu como aniquilou os adversários mais fortes. A Itália e a Inglaterra foram as vítimas e desapareceram do Mundial. E o Uruguai só se safou porque passou como segundo classificado, mas também perdeu no confronto com os riquenhos. Agora, nos oitavos-de-final, foi a…

Costa Rica, a sobrevivente

E tudo sob a lei de Ruiz, o cérebro destes assassinatos em série. Navas na baliza levou a equipa ao sonho dos “quartos”, cujo duelo está marcado com a Holanda.

A Costa Rica marcou primeiro, um tiro frouxo de Ruiz, cuja bola demorou a entrar na baliza, mas foi directo ao coração da Grécia. Com o jogo quase no papo, os riquenhos preparavam-se para fazer a festa quando Sokratis Papastathopoulos (16 letras) – sim é o apelido mais comprido deste Mundial – empatou e levou o jogo para prolongamento.

Aqui, os riquenhos já jogavam com menos um e as pernas estavam cansadas. Fizeram tudo para levar o jogo para os penáltis. Porquê? Porque têm Keylor Navas, o guarda-redes elástico. E aí, foram as suas mãos que salvaram a Costa. Defendeu o penálti de Gekas e abriu o sonho.

Nesta altura, o treinador português que orienta a Grécia estava a ver o jogo pela televisão, porque foi expulso antes do desempate nas grandes penalidades.

A estóica Grécia caiu finalmente. E a sobrevivente Costa Rica continua a fazer vítimas.

 

Estádio Arena Pernambuco, Recife.

Fim dos 120 minutos (1-1).

Veja os golos e os penáltis AQUI.

 

SOL