"A prova não podia ter corrido melhor. Encerrámos da melhor forma mais uma iniciativa de apoio, desta vez à Associação Acreditar. Ao longo dos últimos meses angariámos 13 mil euros e vamos levar 13 crianças com cancro à EuroDisney. Nunca pensámos chegar tão longe, nunca pensámos ter tantos donativos, um total de 220 donativos, mais os das empresas! Trazia na camisola todos os nomes daqueles que contribuíram para esta causa, era uma grande responsabilidade, mas no fundo funcionou como um grande incentivo", afirmou Pedro Castro à agência Lusa.
O maratonista luso, de 40 anos, também assumiu a satisfação com o tempo obtido na prova austríaca, no domingo, quando culminou um ano e meio de preparação, que o levou a cumprir, só nas últimas 30 semanas, 5.088 quilómetros (64 a nadar, 3.576 de bicicleta e 1.448 a correr).
"É um sentimento incrível ter a noção que hoje posso cumprir estas distâncias, especialmente se tiver em conta que há uns quatro anos pesava quase 100 kg e tinha problemas de saúde. Tudo isto é um ensinamento extraordinário. Nós temos muita força e podemos descobri-la. Sou uma pessoa abençoada, por ter tido a saúde, o apoio e a sorte para cumprir todo este percurso", frisou.
Cumprido o primeiro Ironman, Pedro Castro promete novos desafios em breve, no âmbito da Run With Castro, que fundou após ter ficado impossibilitado de correr a maratona de Nova Iorque, em 2012, devido ao furacão Sandy, tendo, então, decidido correr sempre por uma causa social.
Depois das participações nas maratonas de Lisboa, Londres, Atenas e Paris, Pedro Castro, com a participação neste Ironman, propôs-se a angariar pelo menos 10 mil euros, para suportar as viagens à EuroDisney, em Paris, de 10 crianças com cancro, seleccionadas pela Associação Acreditar.
Lusa/SOL
