A Alemanha marcou dois golos no prolongamento, e mesmo assim a Argélia respondeu no último suspiro com um golo – Djabou apontou o golo mais tardio visto num Campeonato do Mundo (aos 120m58s). Os alemães só descansaram quando o árbitro apitou para o final.
Depois do que a Argélia fez a Alemanha, não se esperava outra coisa. Nos dois jogos disputados entre os dois países, a Argélia tinha saído a ganhar – o último no Mundial de 82. Aí, em Gijón, os argelinos, guiados por Madjer, bateram os alemães, por 2-1.
A vingança surgiu 32 anos depois em Porto Alegre. E se Madjer ficou para a história conhecido pelo calcanhar que construiu a vitória na final da primeira Taça dos Campeões ganha pelo FC Porto (em 1987), Schürrle fez o mesmo.
Cheio de classe e intenção (embora no final tenha dito que teve alguma sorte). Não tão belo como o de Madjer, mas igualmente eficaz. Depois foi Ozil, 2-0.
Os onze jogadores titulares da Alemanha tinham juntos 99 jogos em Mundiais, contra apenas 11 dos onze argelinos. A experiência conta. E pesou.
Para arranjar maior coesão, Loew juntou na mesma equipa sete jogadores do Bayern – um recorde alemão. Só Itália em 1978 (com 9 jogadores da Juventus) e a Rússia em 1986 (9 do Dínamo Kiev) tiveram mais.
A partir daqui houve mais jogo dos alemães. Mais ataques, remates e posse de bola. E só um inspirado (e muito cool) Rais (o guarda-redes argelino) deteve esta máquina de ataque. Dez defesas ao todo. Só morreu no prolongamento. De pé.
Estádio Beira-Rio, Porto Alegre.
Alemanha-Argélia, 0-0 (2-1, após prolonamento)
Golos
1-0 por Schürrle, aos 92';
2-0 por Ozil, aos 120';
2-1 por Djabou, aos 121'.
Veja os golos AQUI.
SOL