Nem Obama resistiu a telefonar a Tim Howard

Quem diria que os americanos iriam vibrar com o “soccer”. E ter o presidente – sim Barack Obama – a telefonar a um guarda-redes de futebol seria ainda mais improvável. Foi o que aconteceu com este Mundial. Bom, não é um guarda-redes qualquer, estamos a falar de Tim Howard. O homem do momento nos EUA.…

A exibição contra a Bélgica elevou o estatuto de Howard a herói. Os EUA foram eliminados é certo – no prologamento e depois de provocar muita agonia aos belgas. 

A culpa foi de tim Howard, já sabemos. Fez defesas incríveis – e muitas. Foram 14. É muita fruta.

 

Os EUA caíram fora nos oitavos-de-final mas nem por isso os americanos deixaram de vibrar. E Obama foi um deles.

"Tim, não sei como vai sobreviver quando voltar para casa. Vai ter que fazer a barba para não ser reconhecido?", gracejou POTUS him self no telefonema que lhe fez.

O assédio começou. A imprensa não larga. Na primeira entrevista mostrou bom humor e achou normal ter sido chamado para o controlo antidoping no final do jogo. "Só podia".

A histeria é tal que foram à página da Wikipedia e mudaram o nome do secretário de Defesa (defesa get it?) dos EUA. Chuck Hagel desapareceu por umas horas substituído por Tim Howard.

Well, até o "Yearbook" de Howard foi vasculhado. E lá estava escrito: "It will take a nation of millions to hold me back". Qualquer coisa como "será preciso uma nação de milhões para me segurar" – na Bélgica são 11 milhões. Foi mesmo preciso isso.

 

Até o nome do aeroporto de Washington, a capital dos EUA, tem uma petição a correr para mudar de Ronald Regan para Tim Howard. Estes ianques estão loucos. Com o futebol.

E nas redes sociais, o guarda-redes não pára de marcar golos (esta expressão cabia bem aqui, que nem uma luva).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SOL