Estas conclusões foram tiradas depois dos resultados da autópsia, que mostram que Mohammed Abu Khdeir, de 16 anos, “estava a respirar quando foi queimado e morreu das queimaduras e das suas consequências”, referiu o procurador palestiniano Abdelghani al-Owaiwi. Tinha ainda um ferimento do lado direito da cabeça, possivelmente feito com uma pedra, que não lhe causou a morte.
Abu Khdeir foi visto, no dia 2 de Julho, a ser ‘enfiado’ à força num carro em Shufat (bairro árabe em Jerusalém). Passado umas horas, um corpo parcialmente queimado foi descoberto na floresta de Givat Shaul.
Desde a descoberta do corpo que os confrontos entre palestinianos e a polícia israelita têm vindo a aumentar. Na manhã de sábado, centenas de pessoas ‘ocuparam’ as ruas de Jerusalém e atiraram pedras e bombas de atordoamento às autoridades, que responderam com gás lacrimogéneo.
Os líderes israelitas – incluindo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu -, que acusaram o Hamas do rapto e morte dos três adolescentes, condenaram a assassinato de Abu Khdeir e prometeram levar os culpados à justiça.