Os funcionários tinham menos de 16 anos — a idade mínima na China para trabalhar — e alegadamente utilizaram documentos falsos para obterem trabalho na fábrica da empresa Guang Gu, especializada em produtos de electrónica.
Segundo o jornal local Guangzhou Daily, os adolescentes trabalhavam mais de 11 horas por dias e ganhavam 8,5 yuan (cerca de um euro) à hora.
Depois de descoberta a ilegalidade, as autoridades enviaram os jovens para as suas localidades de origem, já que a maioria era proveniente de zonas rurais das províncias limítrofes de Hunan e Guangxi.
Um dos gerentes da fábrica disse ao jornal que "não podia comprovar" a autenticidade dos documentos de identificação que os menores facilitaram e acusou as empresas de emprego locais de lhes facultarem autorizações de residência e outros documentos falsos.
Os grupos que defendem os direitos dos trabalhadores na China afirmam que o trabalho infantil e juvenil é uma prática "habitual" no país e atribuem o fenómeno à fraca vigilância e controlo das administrações locais.
Lusa/SOL