É preciso fé. A jogar em casa, a fé é a dobrar.
Mas há quem não tenha dúvidas e tenha trocado uma preciosidade para não falhar o derradeiro jogo no Maracanã. Joedir Belmont, de 85 anos, tem também outras razões. Tinha bilhete para a final de 1950 e não conseguiu ir (falamos de um dos jogos mais marcantes da história do desporto mundial, sim aquele em que o Brasil perdeu para o Uruguai, 2-1). Não foi por uma série de razões na altura. Agora não quer perder o momento. E trocou esse bilhete – uma raridade – por um nesta final. A FIFA, claro, aceitou.
Há uns meses, Joedir enviou uma carta à FIFA a explicar que tinha um bilhete por usar na sua posse depois de saber que o órgão máximo do futebol ia abrir um museu. Na sexta-feira, entregou-o em mãos ao secretário-geral da FIFA, Jerome Valcke, que retribuiu com outros para a final deste ano, um para ele e mais dois para os seus dois filhos, conta o jornal inglês Telegraph.
Claro que Joedir espera que o Brasil consiga estar presente. E que não repita o que fez há 64 anos, quando saiu derrotado com um golo do uruguaio Ghiggia.
SOL