Fé no Brasil? Adepto de 85 anos trocou bilhete da final de 1950 por outro de 2014

O Brasil vai jogar com a Alemanha a presença na final do Mundial 2014. Nada de anormal, é a oitava meia-final que os brasileiros disputam na sua história – apuraram-se nas últimas seis (apenas caíram uma vez, em 1938, frente à Itália).

É preciso fé. A jogar em casa, a fé é a dobrar.

Mas há quem não tenha dúvidas e tenha trocado uma preciosidade para não falhar o derradeiro jogo no Maracanã. Joedir Belmont, de 85 anos, tem também outras razões. Tinha bilhete para a final de 1950 e não conseguiu ir (falamos de um dos jogos mais marcantes da história do desporto mundial, sim aquele em que o Brasil perdeu para o Uruguai, 2-1). Não foi por uma série de razões na altura. Agora não quer perder o momento. E trocou esse bilhete – uma raridade – por um nesta final. A FIFA, claro, aceitou.

Há uns meses, Joedir enviou uma carta à FIFA a explicar que tinha um bilhete por usar na sua posse depois de saber que o órgão máximo do futebol ia abrir um museu. Na sexta-feira, entregou-o em mãos ao secretário-geral da FIFA, Jerome Valcke, que retribuiu com outros para a final deste ano, um para ele e mais dois para os seus dois filhos, conta o jornal inglês Telegraph.

 

Claro que Joedir espera que o Brasil consiga estar presente. E que não repita o que fez há 64 anos, quando saiu derrotado com um golo do uruguaio Ghiggia. 

SOL