Cartaz de Vilar de Mouros fechado com sete bandas repetentes

O anúncio das actuações dos Blasted Mechanism, La Union, Pedro Abrunhosa e Tricky fechou hoje o cartaz do festival de Vilar de Mouros marcado por sete regressos e seis estreias, anunciou à Lusa fonte da organização.

Os repetentes da edição 2014 do festival, depois de oito anos de ausência, são os The Stranglers (1982), Tricky (2003 e 2006), UB40 (2002) Xutos & Pontapés (1996, 2001 e 2006), Blind Zero (2001), Blasted Mechanism (2003) e Guano Apes (2003).

Já as estreias são seis: José Cid (esteve em 1971, mas no Quarteto 1111), Trabalhadores do Comércio (Sérgio Castro esteve em 2006, com a Banda de Poi), La Union, Pedro Abrunhosa, Capitão Fausto e Deolinda.

O festival arranca no próximo dia 31 com UB40, La Union, Blind Zero, Trabalhadores do Comércio e Capitão Fausto. 

No segundo dia, 1 de Agosto, actuam Pedro Abrunhosa, The Stranglers, Blasted Mechanism e José Cid.

No último dia sobem ao palco do mais antigo festival português, fundado em 1971, sobem Guano Apes, Xutos & Pontapés, Tricky e os Deolinda.

Os bilhetes já estão à venda, sendo que o preço para cada dia subiu dos 20 para os 30 euros, segundo a organização, para não diferenciar as bandas. Para os três dias a entrada custa 60 euros. 

O festival é organizado pela Fundação AMA – Associação dos Amigos dos Autistas, pela Câmara de Caminha e pela junta de freguesia de Vilar de Mouros.

Em Abril passado, o festival foi apresentado como exemplo de um projecto de economia social, uma vez que as receitas reverterão na íntegra para a construção de um edifício, em Viana do Castelo, de apoio a pessoas com autismo. 

Com as verbas angariadas no festival, a Fundação AMA pretende construir o edifício multifuncional em Viana do Castelo, para reforçar a capacidade de resposta, que já chega a 150 famílias com casos de perturbações do espetro do autismo. 

As obras de construção do edifício, orçadas em cerca de 3,5 milhões de euros, deverão arrancar ainda este ano. 

Trata-se de uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) dedicada unicamente à problemática das Perturbações do Espectro do Autismo (PEA).

Nasceu em 2008, na cidade de Viana do Castelo, criada por um grupo de pais, médicos, terapeutas, psicólogos, professores e empresários, para apoiar à prestação de cuidados especiais às crianças e jovens autistas.

Lusa/SOL