O ‘segredo’ tinha sido ministrar-lhe doses maiores da medicação anti-VIH logo após o nascimento, uma decisão repentina dos médicos que a seguiram, tendo em conta que só descobriram que a mãe era seropositiva durante o trabalho de parto.
Após várias sessões terapêuticas, a menina do Mississippi ‘desapareceu’ das consultas. A medicação àquele nível foi, por isso, suspensa quando a paciente tinha 18 meses. Quase um ano depois, a mãe trouxe-a de volta ao consultório e os médicos constataram, maravilhados, que ela não apresentava sinais do vírus.
O feito foi divulgado em publicações especializadas como o segundo caso de cura do VIH. Mas os dados recentes deixaram os médicos desiludidos. O outro caso conhecido é de um homem, também norte-americano, que deixou de apresentar valores do vírus após um transplante de medula óssea como terapia contra um cancro. O dador, veio a descobrir-se, era um dos raros seres humanos com resistência natural ao vírus, e cinco anos depois, o paciente não apresentava quaisquer sinais de que o VIH tivesse ‘regressado’.