Fonte do INEM disse à Lusa que, pelas onze da manhã, tinham já sido assistidas 15 raparigas por "quebras de tensão, crises de ansiedade e falta de alimentação adequada". O refrescar dos ânimos por parte dos bombeiros, com uma mangueira de dispersão no topo de um camião, foi acolhido com gritos e aplausos dos fãs, que clamavam também pela abertura antecipada das portas do estádio.
Apesar das entradas no Dragão estarem agendadas para as 15:30 e o concerto para as 18:00 deste domingo, já acampavam alguns fãs nas imediações do recinto desde quarta-feira à noite, tudo para conseguir estar nas primeiras filas do concerto inserido na "Where We Are Tour 2014" da banda britânica.
"São muitas miúdas juntas, é muita gritaria e muito suor, porque está um calor desgraçado", disse à Lusa Matilde, de 15 anos e natural de Braga, entre um mar de gritos de outras fãs do grupo e considerando que, ainda assim, "está-se bem, vale a pena, porque eles são muito fixes".
Também para Miriam, fã galega de 15 anos, a viagem fez-se pela "oportunidade que não se pode perder", visto tratar-se dos seus "ídolos" que são "perfeitos em tudo".
Leonor Loureiro, de treze anos, veio de Lisboa com quase uma dezena de amigas para ver a banda porque "eles são anormais, estão sempre a brincar e isso é fixe".
Fonte da PSP adiantou à Lusa que, "à parte de algumas escaramuças entre pais", tudo tem decorrido com "a normalidade possível" em eventos que atraem milhares de pessoas e que, neste caso, motivaram filas que percorrem toda a Alameda do Dragão, rodeiam o estádio e têm dificultado o trânsito na zona circundante.
Lusa/SOL