Anatomia de um golo

Goetze ficará para sempre na história. Da Alemanha e dos Mundiais.

Anatomia de um golo

Com um toque, entrou para a história. Ou melhor, com aquela paragem no peito, a bola descansou, desceu para o pé esquerdo e fez um arco pelo corpo pesado de Romero. Esta é a história de Mario Goetze e um golo que valeu um título (que na realidade são quatro) à Alemanha.

o prolongamento caiu a Argentina e um tabu histórico que foi o primeiro título mundial de uma selecção europeia na América.

Goetze entrou no fim do tempo normal para receber a bola de Schurrle, assim é que é. Esse aos 8 minutos do segundo tempo do prolongamento garantiu aos alemães repetir as conquistas de 1954, 1974 e 1990.

No Maracanã que tem nome de jornalista Mário Filho, lotado com 74.738 pessoas, e uma ‘torcida’ brasileira a colar-se à alemã contra os argentinos, valeu – e vai valer sempre – por aquele golo.

Iniesta fez uma coisa parecida à Holanda, há quatro anos.

Já tinha feito um golo ao Gana neste Mundial 2-2, depois de ter ficado em branco contra Portugal (como é que isso é possível com tantos golos? Porque Muller marcou três…). E depois manteve-se sem marcar até à final – não quis com os EUA (1-0), com a Argélia (2-1), França (1-0), Brasil nem se dignou a entrar (7-1) – simplesmente não jogou. Depois Argentina. Foi o que se viu.

 

SOL