Porque quando o BES dispensou a ajuda dada por Bruxelas através do Governo de Lisboa, aparentemente para evitar olhos estranhos lá dentro, todos perceberam que o Banco de Portugal deveria logo ter metido mesmo os olhos lá dentro. E depois, quando se soube que o Presidente do BES ganhava milhões não declarados aconselhando clientes do Banco, tudo se tornou mais claro.
Mas só agora o Banco de Portugal achou que era hora de agir – fazendo, não uma privatização, mas uma tomada de poder no Banco por gente ligada à actual maioria. Talvez por eu não ser mercado activo e investidor, não professo estas pressas, que me parecem más conselheiras.