O documento, de 400 páginas e publicado no âmbito da 20.ª Conferência Internacional sobre a Sida, que decorrerá entre os dias 20 e 25 deste mês em Melbourne, Austrália, destaca, todavia, que 19 milhões daquelas pessoas ignoram que estão infectados com sida.
Quanto a novas infecções, o estudo salienta que a tendência é a sua diminuição, com 2,1 milhões em 2013, comparativamente aos 3,4 milhões registados em 2001.
A maior diminuição verifica-se nas crianças, em que se verificou uma queda de 54%: em 2001 foram registadas 580 mil crianças que contraíram a sida, e em 2013 aquele número desceu para 240 mil.
Após o pico alcançado em 2005, do número de mortes relacionados com a sida, aquele valor diminuiu 35%, passando de 2,4 milhões para 1,5 milhões em 2013.
A nível regional, a África subsaariana é a mais atingida pela epidemia, com 24,7 milhões de seropositivos, seguindo-se Ásia e Pacífico (4,8 milhões), América Latina (1,6 milhões), América do Norte, Europa Ocidental e Central (2,3 milhões), Europa de Leste e Ásia Central (1,1 milhões), Caraíbas (250 mil), Médio Oriente e norte de África (230 mil).
Em Portugal, a prevalência de VIH nos trabalhadores do sexo é maior nos homens (cerca de 15%) do que nas mulheres (6%), de acordo com o documento.
O número de novos casos de sida em Portugal diminuiu em 2013, ano em que, segundo as autoridades portuguesas, foram registadas menos 200 notificações relativamente a 2012.
Lusa/SOL