As autoridades ucranianas encerraram todas as rotas que sobrevoavam o leste do país, anunciou a Eurocontrol.
"Todos os planos de voo que integrem essas rotas serão rejeitados", referiu a Eurocontrol, em comunicado, acrescentando que a situação manter-se-á até "novas ordens".
O aparelho, um Boeing-777, tinha pelo menos 295 pessoas a bordo.
A região onde o aparelho se despenhou, por razões ainda desconhecidas, é controlada pelos rebeldes federalistas pró-russos, com as autoridades separatistas locais e o Governo ucraniano a emitirem acusações mútuas sobre o derrube do aparelho.
Um jornalista da agência noticiosa AFP que se deslocou ao local do impacto relatou que viu dezenas de corpos mutilados entre a fuselagem retorcida do avião e disse não existirem sinais de sobreviventes.
Fragmentos do aparelho estavam espalhados por vários quilómetros, enquanto combatentes rebeldes e diversos carros de bombeiros chegavam ao local da queda.
Testemunhas referiram à AFP que o avião parece ter explodido no ar, antes de começar a desintegrar-se em torno de uma vasta área. Alguns residentes referiram terem sido detectados partes do aparelho a nove quilómetros do local do impacto do Boeing-777 malaio.
Lusa/SOL