Kiev afirma que 38 corpos foram levados para a cidade de Donetsk – controlada pelos rebeldes – , com a ajuda de especialistas com sotaques russos e que os separatistas pró-russos estão “à procura de um meio de transporte grande o suficiente para levar os destroços do avião para a Rússia”.
A Ucrânia pediu ainda para Moscovo insistir com os rebeldes para deixarem os especialistas internacionais fazerem uma investigação rigorosa e imparcial para se perceber as causas do incidente – pedido também feito pelo presidente dos EUA, Barack Obama, na sexta-feira.
A Malaysia Airlines afirmou também este sábado que, para já, não irá transportar os familiares das vítimas para o local onde se deu a queda do aparelho por razões de segurança.
O MH17, com 298 pessoas a bordo (das quais 80 eram crianças), fazia a ligação entre Amesterdão e Kuala Lumpur quando caiu na região leste da Ucrânia. O avião malaio foi alegadamente atingido por um míssil terra-ar que, segundo a comunidade internacional, terá sido disparado pelos rebeldes pró-russos.