A menina que entretanto se transformou em mulher mantém a marca da sua voz "soul", que, aliada à beleza e sensualidade da sua figura, potencia empatia acrescida com o público.
O Marés Vivas terminava em tons suaves, depois os The Prodigy e Xutos terem "rasgado" na primeira noite, James serenado a segunda, antes de DJ Skrillex a incendiar com música e espectáculo multimédia memoráveis.
Os britânicos Portishead foram fiéis ao seu registo habitual, com Beth Gibbons a mostrar, mais uma vez, a singularidade da sua voz, conferindo uma envolvência sui generis à melodia dos temas.
"Sou mais fã de ritmos mais intensos, mas confesso que gostei muito de ambos os concertos. Não sou propriamente um conhecedor de Joss Stone e Portishead, porém fiquei com vontade de investigar. Dois registos distintos, ambos a ter em conta", disse a aveirense Ana Rodrigues.
Fábio Serôdio viajou de Bragança para "apreciar ao vivo um festival que decorre num lugar de beleza cénica única, o melhor complemento a um cartaz bastante interessante".
Antes, os The Gift mostraram a sua consistência ao vivo, arrastando milhares para um espectáculo no qual provaram porque são uma das bandas mais apreciadas em Portugal.
Vários dos seus êxitos desfilaram junto ao Douro, sendo que, ainda assim, "OK! Do you want something simple?" pareceu recolher as preferências dos seus mais fiéis.
Os We Trust de André Tentúgal começaram a aquecer a noite, bem mais serena depois do dilúvio da véspera, num arranque em que também brilharam os Black Mamba.
Lusa/SOL