O estudante João Moreira, do Colégio Luso-Francês, do Porto, arrecadou uma medalha de bronze numa competição marcada pela exigência, segundo os docentes Fernando Nogueira e Rui Travasso, da UC, que consideraram que a prestação global da equipa "foi melhor que nos anos anteriores", com "um bom equilíbrio" entre a prova teórica e experimental.
Num comunicado da universidade de Coimbra, os professores e líderes da equipa portuguesa referiram que "as questões da prova teórica foram muito difíceis" e "a prova experimental foi muito longa", tendo sido exigido aos participantes "grande destreza experimental para conseguir recolher e analisar os dados em tempo útil".
Face à dificuldade da edição das Olimpíadas deste ano, "as classificações gerais foram, de longe, as mais baixas de sempre", explicam, na nota de imprensa da UC, salientando que "foi o árduo trabalho individual de preparação ao longo do ano", parte dele que decorreu no Departamento de Física da UC, "que foi posto em evidência".
"A deficiente preparação experimental ministrada no nosso ensino teria sido claramente insuficiente" para a realização da prova, comentaram os docentes.
Para além do aluno João Moreira, que recebeu uma medalha de bronze, Duarte Magano, Diogo Cruz, António Carneiro e Afonso dos Santos receberam uma menção honrosa pela sua participação nas Olimpíadas da Física, que tiveram lugar em Astana.
Xiaoyu Xu, estudante da República Popular da China, foi o vencedor absoluto da Olimpíada, onde participaram 374 estudantes finalistas do ensino secundário de 85 países.
Lusa/SOL