"O nosso cálculo de pessoas que vivem com VIH é uns 18,7% mais baixo do que a ONU/Sida estimou em 2012", de acordo com dados de uma investigação da Universidade de Washington, citados pela agência EFE.
O documento mostra que o número de pessoas com VIH, tuberculose e malária desceu em todo o mundo desde 2000.
Durante o ano passado registaram-se 1,8 milhões de novas infecções por VIH e cerca de 1,3 milhões de mortes, quando, no "pico da epidemia em 2005", ocorreram 1,7 milhões de mortes.
O estudo indica, contudo, que embora os dados gerais apresentem uma tendência de descida, 101 países, 74 dos quais em desenvolvimento, registaram um aumento da incidência do VIH.
É destacado que as epidemias na América Latina e na Europa Oriental são substancialmente menores do que foi calculado anteriormente, enquanto as taxas são mais elevadas na Ásia-Pacífico, especialmente na Tailândia e Papua Nova Guiné.
Na conferência que decorre em Melbourne, uma das principais sessões de hoje discutiu o impacto das políticas de droga nas pessoas que consomem drogas injectáveis, a propagação do VIH e doenças associadas como a tuberculose e a hepatite.
Os principais avanços no tratamento do VIH/sida e das doenças associadas são outro tema central durante toda a conferência, cuja parte científica começou no domingo e se estende até sexta-feira.
Na sua mensagem de abertura do evento, o director executivo do ONU/Sida, Michel Sidibé, afirmou: "Acabar com Sida é o único sonho que todos devemos ter".
Lusa/SOL