"A decisão de não concessão de apoio financeiro está alinhada com a estratégia de promoção definida para o destino Portugal, que passou a focar-se na comercialização, nomeadamente através da captação de rotas aéreas e de parcerias com operadores turísticos, e na adaptação da promoção externa ao 'marketing' digital, e que tem vindo a ser implementada nos últimos anos com resultados que todos consideram indiscutíveis", refere o ministério em comunicado.
O presidente do Turismo de Portugal, João Cotrim de Figueiredo, afirmou, em declarações por escrito, que "embora reconhecendo o mérito desportivo e a qualidade do evento, uma análise do interesse em termos de promoção internacional do destino, permitiu-nos concluir que o retorno do ponto de vista turístico é superior noutras actividades de promoção que temos vindo a desenvolver, nomeadamente, o 'marketing' digital, os acordos com operadores turísticos e o apoio à captação de linhas aéreas".
Cotrim de Figueiredo justificou ainda a decisão com os resultados que o sector tem registado nos últimos anos, com um crescimento de 11% da procura externa até Maio, que "não são independentes das opções estratégicas".
Já este mês o Automóvel Clube de Portugal, entidade organizadora do Rali da Portugal, disse que a prova de 2015 vai realizar-se unicamente a norte do Rio Douro, com um custo total de 3,8 milhões de euros.