É nele, aliás, que a antiga directora da TVI se centra para, ao longo das quatro páginas iniciais, desmontar o plano para silenciar o programa de informação televisivo com maior audiência do país e descrever o complô na Justiça que 'salvou' Sócrates de ser investigado. “O primeiro-ministro da altura dizia-se perseguido pelos jornalistas do Jornal Nacional de Sexta (…). Fez uma única queixa judicial vaga, de uma página, certamente para dizer ao público que estava de honra ofendida. O Ministério Público (MP) viria a arquivar o processo, mas tarde e a más horas: o Jornal de Sexta já estava extinto”, recorda Moura Guedes, considerando que Sócrates “sabia que só pela via política iria por fim a um Jornal que lhe escapava totalmente ao controle”.
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