Jordi Pujo, 83 anos, que presidiu ao Governo da Catalunha entre 1980 e 2003, e um dos homens mais influentes de Espanha, referiu, em comunicado, que depositou fora do país a herança do pai, que morreu em 1980, mas não precisou o montante, em nome da mulher e dos sete filhos.
"Nos próximos dias, os membros da família vão regularizar a situação da herança", adiantou.
No comunicado, Pujol diz ser o "único responsável" e que está disposto a depor perante as Finanças e a Justiça "caso venha a ser necessário".
Em 2012, o jornal El Mundo publicou notícias sobre um relatório da polícia que indicava que Pujol e a família detinham contas em bancos da Suíça.
Pujol, que actualmente defende a independência da Catalunha, escreve ainda no comunicado que o "erro que cometeu" atinge os filhos e a mulher e "pede desculpas" a "todas as pessoas de boa vontade que se sintam traídas".
Lusa/SOL