A prova, que já pertenceu ao calendário do Campeonato da Europa de Ralis, conta, agora, apenas para o Troféu Europeu de Ralis assim como para o campeonato nacional e regional de ralis.
O rali é organizado pelo Club Sports da Madeira e esta é a 55.ª edição.
A organização ainda tentou trazer nomes como o italiano Giandomenico Basso (vencedor das quatro últimas edições), Bryan Bouffier, Umberto Scandola ou Rudy Michelini mas os esforços foram infrutíferos.
A prova de 2014 tem 53 inscritos à partida, sendo os três primeiros o açoriano Ricardo Moura, o sempre favorito Bruno Magalhães e o madeirense, Bernardo Sousa.
Numa resolução tomada a 22 de Maio último, o Governo Regional decidiu atribuir uma comparticipação financeira ao rali, de 300 mil euros.
O Governo de Alberto João Jardim justificou o apoio com o facto do rali ser “o maior evento automobilístico sócio-desportivo” e de “contribuir para a promoção e divulgação do destino Madeira”.
O rali faz parte do calendário anual de animação turística.
Na sexta-feira que antecede o rali, o Governo Regional costuma dar tolerância de ponto aos funcionários públicos para se associarem ao evento.
Entretanto, provenientes, quer do porto de Leixões, quer do porto de Lisboa, as viaturas de 18 equipas continentais e outras duas de pilotos madeirenses – casos de Bernardo Sousa e Roberto Canha – chegaram na manhã desta segunda-feira à Madeira a bordo do navio-cargueiro “Funchalense 5”.
O desembarque dos carros e de toda a logística associada às respectivas equipas começou por volta das 10.30 horas, no porto do Caniçal.
No navio vieram também duas equipas de pneus, casos da Pirelli e da Sport Pneus.
Em edições recentes, a organização da prova contou com um apoio logístico extraordinário: o ferry-boat que ligava a cidade de Portimão (Algarve) ao Funchal e que deixou de operar na linha porque o armador espanhol ‘Naviera Armas’ não teve o apoio devido.
No ano passado, o Rali da Madeira acabou com apenas 17 concorrentes, dos 34 que compunham a lista inicial.