O episódio deu-se num voo interno desta companhia low-cost, que se preparava para chegar a Sidnei vindo de Gold Coast. “Fomos agora avisados de que há cães pisteiros e polícias à espera no terminal. Se precisarem de se desfazer de alguma coisa que não devessem ter, sugerimos que se desfaçam agora”, avisou o comissário de bordo pouco antes da aterragem.
A maior parte dos passageiros eram jovens que regressavam de um festival de música em Byron Bay, o Splendour in the Grass (Esplendor na Relva), o que terá motivado uma corrida repentina às casas de banho do avião. “Obviamente não posso dizer se as pessoas estavam a deitar coisas fora pela sanita mas muitos dos passageiros que de repente fizeram fila junto à casa de banho tinham coisas na mão”, disse ao Daily Telegraph um passageiro que não gostou do aviso: “Porque razão se avisa as pessoas de uma coisa destas? Se realmente tinham alguma coisa ilegal, que fossem apanhados”.
Outros passageiros encaram o aviso de outra forma, como um que utilizou a página da companhia aérea no Facebook para “agradecer o cuidado com os passageiros do Splendour, uma coisa muito sensata e simpática de se fazer”. O cliente mostrou-se tão satisfeito que terminou a mensagem com um apelo à “promoção” do membro da tripulação em causa.
Quem não achou tanta piada foram os responsáveis da Jetstar. Lembrando que a companhia é obrigada a fazer um aviso sobre os produtos que poderão ficar sujeitos a quarentena em voos inter-estatais, como frutas e plantas, a companhia diz que este membro da tripulação optou por fazer o aviso directamente ao invés de utilizar a gravação feita para a ocasião. “As palavras do membro da tripulação foram mal escolhidas e chocam com o nível profissional que nós esperamos da nossa equipa. Estamos a abordar a questão com a pessoa em causa”, garante a Jetstar.
