A transportadora rodoviária Carris, que opera em Lisboa foi a que mais perdeu: 76,5 milhões de passageiros.
Para contabilizar os seus passageiros, as empresas de transporte têm como base os títulos de transporte validados.
Desde 2010 que a Carris tem vindo a perder anualmente passageiros: nesse ano transportou 240,5 milhões de pessoas, no ano seguinte 232,7 milhões, em 2012, 189,6 milhões e, no ano passado, 164 milhões.
O Metropolitano de Lisboa transportou no ano passado 135,7 milhões de passageiros, enquanto no ano anterior tinha transportado 141,3 milhões.
Em 2011, utilizaram o metro 164,8 milhões de pessoas e, em 2010, 170,8 milhões.
Feitas as contas, nos quatro últimos anos o Metropolitano de Lisboa perdeu 35,1 milhões de passageiros.
Ainda na zona de Lisboa, a Transtejo registou também uma quebra na procura, tendo perdido 5,5 milhões de passageiros entre 2010 e 2013.
Assim, em 2010 a empresa de transporte naval transportou 28, 5 milhões de passageiros, no ano seguinte perdeu cerca de um milhão de passageiros (27,4 milhões), em 2012 teve 24 milhões de pessoas a bordo e, no ano passado, 23 milhões.
A norte, a Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) perdeu 30,2 milhões de passageiros desde 2010, ano em que transportou 109,2 milhões de pessoas.
No ano seguinte, desceu para 108,3 milhões de passageiros, em 2012 para os 93,7 milhões e em 2013 para os 79 milhões.
Desde 2010, a Carris, o Metropolitano de Lisboa, a Transtejo e a STCP perderam juntas 147,3 milhões de passageiros.
Em contraciclo com as restantes empresas de transporte, o Metro do Porto tem registado um aumento de passageiros, tendo apenas sofrido uma ligeira perda em 2012.
Assim, em 2013 o Metro do Porto transportou 55,9 milhões de passageiros, enquanto em 2012 tinha transportado 54,4 milhões, em 2011 teve 55,7 milhões de clientes e, em 2010, 53,5 milhões.
Nos últimos quatro anos, aquela empresa conquistou mais 2,4 milhões de passageiros.
Lusa/SOL