Cerca das 09h30, o PSI20, que ainda inclui os títulos do BES mas cuja negociação está suspensa, estava a cair 1,19%, para 5.513,20 pontos, com 16 cotadas a negociarem em terreno negativo e apenas uma estável e outra a subir.
As acções do Banif, Impresa e Teixeira Duarte eram as que registavam maiores desvalorizações, estando a cair 11,25%, 8,79% e 7,79%, respectivamente.
Os títulos do Banif, Impresa e Teixeira Duarte estavam a valer 0,0071 euros, 1,12 euros e 0,663 euros, respectivamente.
No mesmo sentido, os 'papéis' da Semapa e Mota Engial perdiam mais de 6%, bem como os da PT, BPI, BCP e Altri, que registavam quebras superiores a 4%.
Na quarta-feira, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) anunciou a proibição da venda a descoberto de acções do BCP durante todo o dia de hoje.
A decisão do regulador dos mercados financeiros surgiu depois das acções do BCP terem caído 15,07% na sessão de quarta-feira e terminado a 0,879 euros.
Entretanto, as principais bolsas europeias abriram hoje em baixa, ainda com medo de um eventual conflito armado entre Moscovo e Kiev e pendentes da reunião do Banco Central Europeu (BCE), que deverá deixar as taxas de juro inalteradas.
Ao nível cambial, o euro abriu hoje em alta, mas abaixo dos 1,34 dólares, no mercado de divisas de Frankfurt, a cotar-se a 1,3380 dólares, contra 1,3355 dólares no encerramento de quarta-feira.
Tendo como pano de fundo o possível conflito armado entre Moscovo e Kiev, que na quarta-feira provocou um afundamento generalizado das bolsas, e a reunião do BCE, os mercados europeus também esperam a conclusão das reuniões dos bancos centrais do Japão e de Inglaterra, que hoje também debatem as respectivas políticas monetárias.
Em Espanha, o Tesouro realiza a primeira emissão de dívida do mês de Agosto, quando já captou 75% das necessidades de liquidez do corrente exercício, e nos Estados Unidos o departamento do Trabalho divulga os pedidos de desemprego da semana anterior.
Da reunião do BCE para analisar a política monetária, os mercados estão a antecipar a manutenção das taxas de juros e a adopção de medidas de estímulo para combater o prolongamento das baixas taxas de inflação registadas na zona euro.
Na anterior reunião mensal, em Julho, o Conselho de Governadores do BCE deixou inalteradas as medidas de política monetária anunciada em Junho.
A 5 de Junho, o BCE tinha cortado a taxa de juro directora em 0,10 pontos percentuais para o novo mínimo histórico de 0,15% e anunciou a realização de duas injecções de liquidez de longo prazo (quatro anos), em Setembro e Dezembro deste ano, no valor de 400 mil milhões de euros, destinadas a serem emprestadas pela banca a empresas e famílias.
O barril de petróleo Brent, para entrega em Setembro, abriu hoje em alta, a cotar-se a 104,75 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, mais 0,15% do que no encerramento da sessão anterior.
Lusa/SOL