Sims 4. Faltam 3 semanas para o jogo mas já pode dar-lhes vida

A grande novidade apresentada na GamesCom é uma demo que permite criar Sims e, em Setembro, importá-los para o jogo.

Confere. Nem bebés nem piscinas. Desde que a EA Games anunciou essa decisão, no início do Verão, que a comunidade de Simmers chora pela ausência destes features na nova versão do jogo. Ontem alguns torciam os dedos, esperando que na apresentação do Sims 4, na feira anual de jogos electrónicos em Colónia, os produtores anunciassem ter mudado de ideias. Não aconteceu.

A grande novidade, para acalmar os nervos de quem espera há meses pelo jogo, é a demo que permite testar as ferramentas de Criar um Sim (disponível no site da Origin, a antiga EA Store). Durante algum tempo, apenas a pequena elite escolhida para os testes beta podia criar os seus bonecos, mas agora – e esse foi o anúncio de ontem – o mundo inteiro pode começar a criar as suas personagens. Chega? Nããão. A 2 de Setembro, dia em que o jogo chega às lojas, todas as criações poderão ser importadas para o jogo. E que comece a simulação.

As novidades 

Foram uns curtos 15 minutos que a EA Games dedicou à apresentação dos Sims, na GamesCom. Em palco estiveram Peter Moore, director de operações da empresa, e Rachel Franklin, produtora executiva. Depois de brincarem com a ferramenta Criar um Sim – e desenharem uma Angela Merkel de propósito para a feira de jogos na Alemanha -, foi a vez de Peter ver a sua versão Sim ganhar vida. A seguir foi vê-los jogar.

Quem segue as novidades e os trailers que a EA Games vai pingando no blogue oficial, não ficou saciado. Para quem não o faz, fica aqui um apanhado do que pode esperar em Setembro. Nas versões anteriores controlávamos o corpo e a cabeça dos Sims. Agora é possível controlar o coração. O quê? Pois. No Criar um Sim decidíamos coisas simples como "esta miúda vai ter anca larga, cintura fina, nariz de Cleópatra, vai ser activa, simpática e ter jeito para cozinhar". Okay.

A coisa mantém-se, mas com uma enorme diferença quando começa a simulação. Ela já não tem só necessidades básicas, como fome e sono, por exemplo. Passa a ter estados de humor complexos que podem variar entre estar furiosa, zangada e só aborrecida, tudo com base nas características que lhe demos.

Ainda no Criar um Sim continuamos a poder brincar com a genética, de forma mais intuitiva. Com o rato, podemos fazer uma pança incrível, um rabo que parecem dois, ou editar ao detalhe as curvas dos olhos e da boca. Em menos de nada, fazemos um Sim à nossa semelhança. Mais fácil, mais rápido, mas com menor escolha de maquilhagem e roupas. Alguém acreditava que a EA Games ia matar o negócio das extensões do jogo? (Só o Sims 3 tinha 11 extensões, 8 colecções de objectos e 6 mundos. Tudo a pagar, claro, e não era em simoleons.)

O modo Construção também é completamente novo, permitindo edifícios muito mais complexos. Problema? Ainda não há demo para o testar. Daqui a três semanas diremos de nossa justiça.

A demonstração 

Peter Moore, director de operações da EA Games (na foto acima), foi transformado em Sim (Primeira imagem do texto) para a live demo do jogo, apresentada ontem na GamesCom, na Alemanha. Entre outras peripécias, foi comido por uma planta-vaca e regurgitado logo a seguir. Quem não gostava de fazer isto com o boneco do patrão?

Ana Kotowicz/www.ionline.pt