O Comando-Geral da GNR relatou que, após terem sido feridos no sábado cinco militares daquela força de segurança durante uma intervenção naquela “rave”, a madrugada de domingo foi “calma” e que os participantes estão a “abandonar” o local.
Um total de cinco militares da GNR sofreu ferimentos ligeiros, no âmbito da intervenção efectuada no sábado pela Guarda naquela festa, tendo sido atingidos por objectos, nomeadamente pedras, atirados alegadamente por participantes na “rave”.
De acordo com o Comando-Geral da GNR, aquela força de segurança fez, no sábado, uma fiscalização na festa e “apreendeu material sonoro que estava a ser utilizado e, devido a essa acção, foram arremessados alguns objectos”.
Os cinco militares “sofreram ferimentos ligeiros”, tendo ficado sobretudo com “pequenas escoriações devido às pedradas de que foram alvo”, e foram assistidos “apenas por precaução” no Hospital de Beja.
A GNR realizou uma acção de fiscalização na ‘rave’ depois de, “ao longo de toda a noite”, ter recebido “algumas queixas de pessoas que se encontravam no local e que não conseguiam dormir”, devido ao barulho da música.
“A festa começou na sexta-feira. Recebemos queixas durante a noite, nomeadamente do parque de campismo, devido ao volume do som emitido. Para avaliarmos a situação e vermos as condições legais da festa, fizemos esta acção”, sublinhou.
Segundo a fonte do Comando-Geral da Guarda, os militares “detectaram várias infracções” e apreenderam material de som, identificando “um homem estrangeiro”.
“Há um conjunto de licenças que, por lei, tem de ser solicitado, mas, no caso desta festa, isso não aconteceu”, disse, ao explicar a ilegalidade da iniciativa.
Apesar de, com a apreensão de material sonoro, a música ter sido interrompida, os participantes na ‘rave’, cujo número a fonte contactada pela Lusa não quis especificar, permaneceram na barragem de Odivelas.
SOL/Lusa