Na realidade, nunca acreditei na sinceridade de Passos quando, com a voz colocada que usa, afirmou o deselegante ‘que se lixem as eleições’. Uma maneira de atenuar para si esse antigo ‘que se lixem’, já que não sabe governar activando a economia (o que só por si combateria o desemprego e aumentaria o rendimento da Segurança Social), e apenas tem sabido impor uma austeridade acompanhada pelo aumento descontrolado da dívida pública, era agarrar o PS a uma sua proposta para a Segurança Social.
Mas como esquecer o à vontade com que Passos desde que começou a governar evitou acordos com o PS, mesmo contrariando nisso (e só nisso?) a troika? Claro que não é este o momento de os querer. Como os 2 candidatos do PS, em uníssono, bem lhe lembraram.
O que o Pais precisa é de outro governo e de outras politicas, que levem ao desenvolvimento económico, e segurem a Segurança Social com a reforma feita por Vieira da Silva (essa sim, uma reforma, mesmo que beliscando os novos pensionistas, mas sem afectar os antigos) já em 2007. O que o Pais precisa é de ir votar, como Passos defendeu na primeira vez que foi discursar ao Pontal, ainda líder da oposição, e com umas eleições acabadas de realizar.
E quando diz mal da confusão entre empresas e politica refere-se a uma empresa que fornecia em tempos piscinas do Estado inexistentes?