O programa reúne "uma série de nomes como há muito tempo sentia que nós não tínhamos", disse o director da Ritmos, João Carvalho, empresa promotora do festival. "Sinto mesmo que este é dos melhores festivais dos últimos anos".
Com o grosso do cartaz a apelar, assumidamente, às propostas mais alternativas do pop-rock, mas já com notoriedade junto da imprensa especializada, o festival minhoto aposta, este ano, em algumas bandas com grande expressão junto do público, como Franz Ferdinand, James Blake, Cut Copy, Beirut, Black Lips e Chvrches.
Há também uma série de propostas portuguesas a "passear-se" pelos três palcos do certame, como Capicua, Linda Martini, Kilimanjaro, Torto, Sequin, Sensible Soccers, Fast Eddie Nelson e Hitchpop.
Entre os projectos mais alternativos ou recentes, destacam-se o concerto a solo de Hamilton Leithouser, vocalista dos The Walkmen, Seasick Steve, The Dodos, Cage The Elephant, Thee Oh Sees, Thurston Moore, Panama, Cheatahs e Yuck, entre tantos outros, todos capazes de manter Paredes de Coura como o festival muito ligado a um futuro próximo, no que diz respeito ao sucesso dos projectos que apresenta.
"São bandas que, não sendo assim tão conhecidas, estão neste momento a afirmar-se e são projectos que vão crescer imenso e que vão dar que falar", afirmou João Carvalho à Lusa.
A vigésima segunda edição do Paredes de Cousa, que começou a aquecer no dia 16 de Agosto com "O Festival sobe à vila", abre quarta-feira com Janelle Monáe, Cage The Elephant, Public Servive Broadcasting e Capicua, entre outros.
O Vodafone Paredes de Coura prolonga-se até sábado, dia 23, e, de acordo com as expectativas da organização, deverá receber até 28 mil pessoas por dia.
O bilhete diário para o dia de abertura, 20 de Agosto, custa 35 euros e, para os restantes dias, 40 euros. Os passes gerais custam 80 euros e dão acesso gratuito ao campismo.
Lusa/SOL