“A forma como o cadáver se encontrava já calcinado levou a que inicialmente o vizinho mais próximo identificasse o corpo como sendo do filho e não do pai”, referiu ao SOL um dos elementos envolvidos nas buscas para encontrar os restos mortais do filho, que tinha 54 anos de idade e sofria de deficiência numa perna, o que terá dificultado a fuga da residência em chamas.
Decorridas várias horas de busca, a Protecção Civil praticamente descarta a hipótese de ser encontrado o cadáver completo do desaparecido, mas sim “alguns restos mortais que não tenham sido consumidos pelo fogo”.
O fogo destruiu por completo uma habitação na localidade de Magos, um dos 19 lugares da freguesia de Vieira do Minho, a cerca de quatro quilómetros da sede do concelho. De acordo com os Bombeiros Voluntários de Vieira do Minho, o alerta do sinistro foi dado cerca do meio-dia, hora a que iria ser entregue almoço naquela moradia o almoço para ambos, por parte de duas funcionárias da Santa Casa da Misericórdia de Vieira do Minho. Quando chegaram ao local, as funcionárias deram com a casa reduzida a cinzas.