Por detrás desta tela, explica a empresa que gere o Palácio desde 2012, “decorre o estudo mais aprofundado dos vários elementos que compõem as fachadas do Palácio de Queluz (cantarias, esculturas, gradeamentos de varandas, caixilhos, portadas e rebocos), que se encontram muito degradadas e que, ao longo dos tempos, foram sendo pintadas com cores e tons diferentes”.
A cor azul, explica ainda a Parques de Sintra, resulta de um “aprofundado estudo e discussão entre todos os que, ao longo de mais de 20 anos, se debruçaram sobre esta questão. As análises laboratoriais de amostras de rebocos, a investigação documental e os desenhos e fotografias antigas, não deixam dúvidas: o Palácio de Queluz, pelo menos nas fachadas viradas aos jardins, era azul”.
O diagnóstico do estado de conservação do Palácio e jardins, efectuado logo após a Parques de Sintra ter recebido a gestão do Palácio Nacional de Queluz, confirmou o elevado estado geral de degradação do conjunto, devido à falta de investimentos. Uma realidade que será alterada. “São diversas as intervenções programadas para requalificar este negligenciado monumento, e a recuperação das fachadas (progressiva, dada a sua dimensão, mas integral) espera-se que tenha um impacto muito positivo”, lê-se ainda no comunicado.