"Estamos disponíveis para fazer o que for possível para apoiar os cerca de 6.000 trabalhadores do Novo Banco, na defesa dos seus postos de trabalho e do seu Fundo de Pensões", disse aos jornalistas Luís Correia, do executivo da UGT, após uma reunião com a Comissão de Trabalhadores do Novo Banco.
A comissão de trabalhadores (CT) do Novo Banco reuniu-se hoje de manhã com a CGTP e à tarde com a UGT, a seu pedido, para manifestar a sua preocupação quanto ao futuro dos postos de trabalho e do fundo de pensões dos trabalhadores.
"Viemos pedir o apoio da UGT para que seja feita pressão nos sítios certos de modo a serem assegurados os postos de trabalho e para que fique salvaguardado no caderno de encargos do banco algumas questões relacionadas com os trabalhadores, nomeadamente o fundo de Pensões", disse o coordenador da CT, João Matos.
No final do encontro com a delegação da UGT João Matos afirmou estar "muito preocupado" com o futuro dos trabalhadores do banco, da instituição financeira e do fundo de pensões.
"Foi-nos comunicado que o fundo de pensões está estável mas estamos a tentar obter informações concretas sobre isto", afirmou.
Luís Correia disse aos jornalistas que a estrutura sindical da UGT da área financeira, a Febase, está a trabalhar para saber se é verdade que o fundo de Pensões está equilibrado.
Entretanto, o Novo Banco voltou a divulgar hoje um comunicado que tinha emitido a 14 de Agosto, no final de um encontro da administração com os sindicatos, por considerar que se mantém válido.
No comunicado é afirmado que todos os trabalhadores passaram para o Novo Banco mantendo os seus direitos, nomeadamente o Fundo de pensões e o Acordo Colectivo de Trabalho.
Lusa/SOL