"Nos últimos anos dei o meu melhor para que a UE não se divida entre a zona euro e os outros e continuarei a fazê-lo", disse Tusk, em conferência de imprensa após o anúncio da sua nomeação para o cargo, pelos chefes de Estado e de Governo dos 28.
"Encaro como minha responsabilidade lutar contra esta divisão por clubes", disse.
Sobre o conflito na Ucrânia, Tusk sublinhou que a UE tem que chegar a uma posição comum, reconhecendo ser "normal que haja sensibilidades diferentes".
"O importante agora é trabalharmos em torno de uma solução corajosa e eficaz para se chegar à paz, que é o nosso objectivo".
Na conferência de imprensa, o ainda primeiro-ministro polaco estendeu a mão ao líder britânico, David Cameron: "ninguém razoável pode imaginar a UE sem o Reino Unido".
O primeiro-ministro britânico quer referendar a permanência do país na UE e é um contestatário da política de livre circulação de pessoas.
Reconhecendo ter aprendido com o actual presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, a importância de se construírem compromissos, Tusk sublinhou que até Dezembro, quando assume o cargo, vai melhorar os seus conhecimentos de inglês.
Tusk é primeiro-ministro da Polónia desde 2007 e sucede a Van Rompuy no dia 01 de Dezembro num cargo criado pelo Tratado de Lisboa.
Lusa/SOL