A Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo) estima que a colheita venha a permitir a produção de cerca de 50 milhões de litros, um valor muito semelhante ao de 2013.
De acordo com o comunicado enviado pela entidade, “este ano o verão registou temperaturas amenas e noites frias, pelo que a maturação das uvas tem ocorrido de uma forma gradual, aliado ao facto do seu estado sanitário ser excelente”.
Por estes motivos, “esperamos qualidade muito boa e, segundo informação já recolhida junto de produtores, os mostos brancos apresentam-se muito equilibrados e com uma acidez natural alta, o que é um garante de vinhos brancos frescos e frutados”, explica João Silvestre, director geral da CVR Tejo.
A região do Tejo, composta por um total de 17 mil hectares, pesa 10% na produção nacional.
Os três maiores mercados da região foram, em 2013, Angola, Suécia, China, sendo que os EUA, Polónia e Brasil, “revelaram-se nesse ano os melhores mercados da região”, explica a entidade responsável pela promoção e certificação dos vinhos da região.