Lucro semestral da Lego cresce 14%

O lucro da Lego internacional cresceu 14% no primeiro semestre deste ano, tendo alcançado os 364,5 milhões de euros, graças a um aumento das receitas catapultado pelo lançamento do filme da marca, anunciou hoje a empresa.

No mesmo período do ano passado, a Lego obteve um lucro de 319,7 milhões de euros, refere a empresa em comunicado hoje divulgado.

Este crescimento foi conseguido graças a uma subida das receitas do grupo, que, nos seis primeiros meses deste ano, atingiram os 1,5 mil milhões de euros, o que representa um crescimento de 11% face ao período homólogo de 2013 e de mais de 200% face a 2008.

"As nossas receitas na primeira metade de 2014 mais do que triplicaram em comparação com o primeiro semestre de há seis anos, em 2008", afirmou o presidente do grupo Lego, Jorgen Vig Knudstorp, no comunicado hoje divulgado.

Para este desempenho das receitas contribuíram muito os produtos da marca lançados em conjunto com o filme da Lego e que, segundo o vice-presidente, John Goodwin, mostra "o potencial criativo" da empresa.

"Trata-se de um resultado muito satisfatório que mostra um crescimento significativo nos anos mais recentes e num ambiente económico difícil", adiantou, acrescentando que o resultado é consequência da capacidade da Lego para "desenvolver, lançar e distribuir produtos Lego que as crianças de todo o mundo ponham no topo da lista dos seus desejos".

Em termos operacionais, o grupo dinamarquês obteve uma melhoria de 12%, para 487,7 milhões de euros.

"O crescimento das vendas na Europa, Américas e Ásia foi de dois dígitos, o que é muito satisfatório, à luz do mercado global dos brinquedos, que esteve fraco no início de 2014", sublinhou John Goodwin.

A Lego nasceu na Dinamarca na década de 1930 como uma empresa familiar e o seu nome resulta da fusão das palavras dinamarquesas 'leg godt', que significa "brincar bem".

O grupo emprega mais de 10 mil pessoas nos 140 países onde está presente e é líder mundial no segmento de brinquedos para crianças entre os três meses e os 16 anos de idade.

Lusa/SOL