O número, que representará quase 45% das vendas de aviões para toda a Ásia-Pacífico, traduz um aumento de 8% em relação às previsões feitas pela mesma empresa há apenas um ano, refere o Global Times.
Apenas cerca de um quarto dos novos aviões (1.400) irão substituir outros e os restantes (4.620) serão adicionados à frota.
Pelas contas da Boeing, um total de 6.930 aviões voarão nos céus da China em 2033.
A Boeing e Airbus dominam o mercado mundial da aviação civil, mas na China, a diferença entre as duas está a diminuir, com o fabricante europeu a recuperar terreno face à concorrente norte-americana.
Em 2013, a Boeing forneceu à China 143 e a Airbus 133.
"Nos últimos dez anos, o fosso entre a Airbus e a Boeing no mercado chinês tem vindo gradualmente a diminuir, e o crescente investimento da Airbus na sua fábrica de montagem em Tianjin (nordeste da China) dar-lhe-á uma vantagem sobre a Boeing", disse um analista chinês do sector citado pelo China Daily.
A economia chinesa, a segunda maior do mundo, a seguir à dos Estados Unidos da América, cresceu cerca de 7,5% no primeiro semestre de 2014.
Lusa/SOL