"Todos começaram a tomar medidas", disse Chris Fisher, director executivo da gestora de fundos Multrees Investor Services, ao diário Financial Times.
"Se os nossos clientes o estão a fazer, então outras empresas de serviços financeiros também o fazem", afirmou Fischer sobre a incerteza que o referendo na Escócia, marcado para 18 de Setembro, gerou desde que as sondagens indicaram que o "sim" à independência está à frente nas intenções de voto.
A empresa de advogados com sede em Edimburgo Turcan Connell admitiu também que tem recebido vários clientes preocupados com as suas poupanças e investimentos.
"A grande pergunta é: O meu dinheiro está seguro num banco escocês?", disse Douglas Connell, sócio da empresa.
Claire Walsh, especialista em serviços financeiros, considerou que "os clientes estão preocupados com o desconhecido".
A libra esterlina recuava hoje ligeiramente após a forte queda de um por cento na segunda-feira na Bolsa de Londres, depois de na véspera uma sondagem publicada pelo Sunday Times ter atribuído 51 por cento ao "sim" à independência da Escócia e 49 por cento ao "não".
O governo autónomo escocês, dirigido pelo nacionalista Alex Salmond, indicou que pretende conservar a libra em caso de independência, mas Londres recusou essa possibilidade.
Lusa/SOL