Pessoalmente, como defensor de politicas sociais, até defendo a existência de impostos (embora dentro de limites aceitáveis, e com reconhecimento do que proporcionam em troca, como sucede opor exemplo nos países nórdicos). E até poderia achar a referida proposta de Gaspar (aumento de impostos no sector da energia, para combater actividades poluentes) como ambientalmente progressista.
O problema é constatar que a cebecinha dele está toda formatadinha em aumentos de impostos – tirando o momento de lucidez em que se demitiu (deixando à sua sucessora um exemplo de maior desapego, e uma herança técnica no mínimo discutível – duas coisas que ela nunca entendeu).