Sobre a saída de Bento, Madaíl disse que devia ter sido dado ao técnico mais uma oportunidade.
“Fiquei surpreendido. O tempo da saída ainda não tinha chegado. Todo o passado na selecção indicava que devia ter mais uma oportunidade ou duas”, disse à RTP o antigo dirigente da Federação.
Madaíl lembrou que Bento “pegou na selecção num momento muito complicado”.
"Da maneira como Paulo Bento se disponibilizou para pegar na selecção e como trabalhou merecia um crédito de confiança. Era bom deixar passar o jogo com a Dinamarca e depois ver se seria preciso tomar alguma medida", analisou.
Maniche: “Cumpriu-se a lógica do futebol”
Para o antigo jogador da selecção, Maniche, a solução de deixar sair Paulo Bento foi a mais fácil.
“Cumpriu-se a lógica do futebol. Quando as coisas não correm bem despede-se o treinador. É lamentável – no futebol não há projectos, quando os resultados não são do agrado de todos…”, desabafou o antigo médio.
Para Maniche, os portugueses “não estavam com a selecção” neste momento. “O Paulo Bento sentiu que os portugueses não estavam com ele”.
“As coisas não correram bem no Brasil – na minha opinião este não é o melhor timing. No Brasil sim, devia ter havido uma decisão”.
SOL