Caso ganhe o "sim" na votação marcada para 18 de Setembro, o RBS "acredita que será necessário mudar a sua sede e principais operações para Inglaterra", referiu em comunicado hoje divulgado.
O anúncio do RBS, que foi resgatado pelo Governo britânico na sequência da crise financeira de 2008, segue a decisão do também resgatado Lloyds Banking Group.
"Em resposta à especulação dos media relativamente a uma mudança de sede, o Royal Bank of Scotland confirma que… há várias incertezas decorrentes da votação de referendo sobre a independência da Escócia que podem influenciar o 'rating' de crédito do banco e o cenário fiscal, monetário, legal e de regulação a que está sujeito", adiantou o banco na mesma declaração.
Por isso, acrescentou, "o RBS está a tomar medidas para as possíveis implicações de um 'sim' no referendo. O RBS acredita ser a atitude responsável e prudente a tomar e aquilo que os clientes, empregados e accionistas esperam que faça".
A maior fatia do Royal Bank of Scotland (81%) é detida pelo Estado britânico desde que o banco recebeu um resgate de 45,5 mil milhões de libras (57 mil milhões de euros).
Lusa/SOL