Só empregos baixos sofrem com crise

Segundo um estudo da consultora Mercer, os gestores de topo portugueses têm recebido aumentos médios de 3,31% em 2014, as chefias intermédias entre 1,64 e 1,14% (consoante o nível do intermédio) – enquanto os salários mais baixos sofreram ainda reduções de 1,41% (operários) e 0,14% (comerciais).

Em 2012 e 2013 as variações, segundo o mesmo estudo, não tinham sido significativas.

Isto perece apontar para o Paraíso de Passos e a sua equipa: mais empregos, mais mal pagos em baixo, e melhor em cima (onde ele, através da politica, espera prosperar). Concorrer com a Ásia e África apenas pelos ordenados, e não por avanços técnicos ou de formação (de que ele, de resto, não se pode orgulhar). E obedecer cegamente a Berlim, enquanto parecer forte.

Resta-nos esperar uma alternativa que não seja tipo Hollande.