Jonet aproveitou assim para apelar ao reforço da cooperação entre as instituições de apoio social, explicando que a pobreza em Portugal atinge 20 por cento da população.
"Em Portugal há aquilo a que chamamos a transmissão intergeracional da pobreza e temos que quebrar com essa transmissão. Há profissionais da pobreza habituados a andar de mão estendida, sem qualquer preocupação em mudar, e as instituições, por mais assistencialistas que sejam, têm que fazer o acompanhamento e a supervisão, para que se quebrem os ciclos de pobreza. Ou seja, quando se ajuda uma família pobre, deve-se procurar que essa família queira deixar de ser pobre e não encare a assistência como uma forma de vida", afirmou.